Não faça uso deste medicamento sem prescrição e acompanhamento médico. Pode ser que Prolopa não seja indicado para seu caso, o que só seu médico poderá avaliar. Pela mesma razão, não ceda nem recomende este medicamento para outras pessoas.
Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.
Antes de tomar Prolopa, informe ao seu médico: se apresentar glaucoma de ângulo aberto (aumento da pressão intraocular, geralmente assintomático), caso tenha que se submeter a uma cirurgia e necessite de anestesia geral.
O uso de Prolopa não deve ser interrompido abruptamente. A interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante a síndrome neuroléptica maligna, que se caracteriza por febre muito alta (acima de 40º), instabilidade autonômica (variações nas funções orgânicas controladas pelo sistema nervoso, tais como frequência cardíaca, pressão arterial, produção de suor etc), rigidez muscular acentuada e distúrbios psíquicos (como delirium), com possíveis alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase (CPK, enzima indicadora de dano muscular), e pode ser fatal.
Seu médico o informará caso seja necessária a realização de algum teste laboratorial para monitoramento.
Medicamentos dopaminérgicos (que interferem com a atividade do neurotransmissor dopamina)
Vício em jogos de azar, libido aumentada e hipersexualidade têm sido relatados em pacientes com doença de Parkinson tratados com agonistas da dopamina (medicamentos que agem no receptor de dopamina no cérebro). Não há relação causal estabelecida entre Prolopa, o qual não é um agonista da dopamina, e estes eventos. Entretanto, recomenda-se precaução, pois Prolopa é um medicamento dopaminérgico.
Potencial para dependência da droga ou abuso
Um pequeno subgrupo de pacientes com doença de Parkinson apresentou distúrbio cognitivo (caracterizado, por exemplo, pela perda de memória) e alterações de comportamento que puderam ser diretamente atribuídos ao aumento da quantidade de ingestão da medicação sem prescrição médica e ao aumento das doses requeridas para tratar suas inabilidades motoras.
Pacientes com insuficiência renal e hepática
Dados de farmacocinética da levodopa em pacientes com insuficiência renal ou hepática não estão disponíveis.
Prolopa é bem tolerado em pacientes urêmicos (com excesso de ureia no sangue, devido a insuficiência renal) em esquema de hemodiálise.
Interações medicamentosas e outras formas de interação
Interações alimentares:
Observa-se redução do efeito, quando Prolopa é ingerido com uma refeição rica em proteínas.
Interações farmacocinéticas:
Antes de tomar Prolopa HBS, informe ao seu médico caso esteja tomando:
Antiácidos, sulfato ferroso, metoclopramida (usada no tratamento de distúrbios na motilidade gastrintestinal) ou domperidona.
Interações farmacodinâmicas:
Antes de tomar Prolopa, informe ao seu médico caso esteja tomando:
Neurolépticos (substâncias utilizadas no tratamento de sintomas positivos da psicoses, como alucinações e delírios), opioides (substâncias com ação analgésica), medicamentos anti-hipertensivos contendo reserpina, medicamentos antidepressivos da classe dos inibidores não-seletivos da enzima MAO (IMAO), compostos simpatomiméticos (que estimulam o sistema nervoso simpático, relacionado com ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse), como adrenalina, noradrenalina, isoproterenol ou anfetamina, outros medicamentos antiparkinsonianos e caso tenha que se submeter a cirurgia e necessite de anestesia geral com halotano.
A levodopa pode afetar os resultados de testes laboratoriais para catecolaminas (compostos químicos como a adrenalina, noradrenalina e dopamina), creatinina (indicativo de função renal), ácido úrico e glicose (açúcar).
A levodopa pode reduzir os efeitos antipsicóticos de alguns medicamentos utilizados para esquizofrenia e outros distúrbios comportamentais.