Os casos abaixo devem procurar orientação médica para avaliar risco/benefício da administração da vitamina D:
- Com ateriosclerose (endurecimento das paredes das artérias);
- Insuficiência cardíaca (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo);
- Uso concomitante com preparações contendo cálcio, outras vitaminas D, análogos da vitamina D ou diuréticos tiazídicos;
- Pacientes com hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue);
- Hiperfosfatemia (aumento nos níveis de fosfato no sangue);
- Doença hepática (no fígado);
- Insuficiência renal (redução da função dos rins);
- Osteodistrofia renal (alteração na estrutura dos ossos que ocorre em
- pacientes com insuficiência renal crônica )/ outras condições que requeiram altas doses de vitamina D;
- Sarcoidose (doença granulomatosa que pode cursar com fibrose pulmonar) / outras doenças granulomatosas.
Em caso de hipervitaminose D, recomenda-se além da suspensão da ingestão de vitamina D, administrar dieta com baixa quantidade de cálcio, ingestão de líquidos e se necessário glicocorticoides.
A vitamina D não deve ser administrada a pacientes com hipercalcemia. Ela deve ser usada com precaução em crianças, as quais podem ter sensibilidade aumentada, e em pacientes com insuficiência renal ou cálculos, ou doença cardíaca, que podem estar em maior risco de danos aos órgãos, se ocorrer hipercalcemia.
As concentrações plasmáticas de fosfato devem ser controladas durante a terapia com vitamina D para reduzir o risco de calcificação ectópica.
Converse com seu médico sobre a necessidade de monitorar a concentração de cálcio plasmática (no sangue) em intervalos regulares, especialmente no início do tratamento ou se surgirem sintomas de toxicidade.
Interações medicamentosas
Medicamento-medicamento
Informe ao seu médico caso você utilize antiácidos que contenham magnésio e/ou alumínio, pois o uso concomitante com vitamina D pode resultar em um aumento dos níveis de alumínio e de magnésio no sangue, especialmente na presença de insuficiência renal crônica (redução acentuada da função dos rins).
Não se recomenda o uso simultâneo de vitamina D e calciferol, devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.
Existe um risco aumentado de hipercalcemia (nível alto de cálcio no sangue) na coadministração de vitamina D com diuréticos tiazídicos, cálcio ou fosfato. As concentrações de cálcio devem ser monitoradas nestas situações.
Alguns antiepilépticos podem aumentar a necessidade de vitamina D (ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona).
A rifampicina, a isoniazida e a cimetidina podem reduzir a eficácia da vitamina D.
Os corticosteroides podem neutralizar o efeito da vitamina D.
Medicamento-alimento
Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante de alimentos.