Antes de tomar o clonazepam, informe seu médico se você tem ou teve:
- Sinais ou sintomas de depressão e/ou tentativa de suicídio.
- Intolerância à galactose (açúcar) ou deficiência de lactase (enzima que quebra a lactose).
- Ataxia cerebelar ou espinhal (descoordenação dos movimentos por problema do cerebelo ou medula).
- Uso regular ou intoxicação aguda por álcool ou drogas.
Outros problemas de saúde:
- Doenças nos rins ou fígado (p/ ex.: cirrose hepática).
- Distúrbio neuromuscular ou respiratório.
- Porfiria (doença onde ocorre deficiência de enzimas específicas na via da biossíntese do heme).
Pode ocorrer perda de efeito durante o tratamento com clonazepam.
Não tome este medicamento com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central. Essa combinação pode aumentar os efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.
Caso ocorram reações paradoxais durante o tratamento, fale com seu médico, pois o uso do medicamento deve ser descontinuado.
Pode ocorrer amnésia anterógrada (perda da habilidade de criar novas memórias e absorver novas informações) com o uso de benzodiazepínicos em doses terapêuticas.
O clonazepam pode precipitar o estado de mal epiléptico (crises epilépticas em sequência rápida). Fale com seu médico antes de aumentar a dose ou interromper abruptamente esta medicação.
Abuso e dependência do medicamento
O uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica. O risco de dependência aumenta com a dose, tratamentos prolongados e em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas.
Em caso de dependência, especialmente com doses elevadas, a descontinuação brusca do tratamento será acompanhada por sintomas de abstinência:
Psicoses, distúrbio de comportamento, tremor, sudorese, agitação, distúrbios do sono e ansiedade, dor de cabeça, diarreia, dores musculares, câimbras, ansiedade extrema, tensão, cansaço, inquietação, alteração de humor, confusão, irritabilidade e convulsões epiléticas que podem ser associadas à doença de base. Em casos graves, desrealização (sentimentos de estranhamento ou distanciamento em relação ao ambiente), despersonalização (processo psíquico, onde se tem a impressão de que se é estranho a si mesmo), hipersensibilidade ao som, luz, ruídos e ao contato físico, sensações anormais, formigamentos, alucinações. O risco dos sintomas de abstinência é maior após descontinuação súbita do tratamento, portanto a retirada brusca do medicamento deve ser evitada. O tratamento 13; mesmo de curta duração 13; deve ser interrompido pela redução gradativa da dose diária.
Alteração na capacidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
O clonazepam pode lentificar as reações, efeito agravado com o uso de álcool.
Até o momento, não há informações de que este medicamento cause doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Gravidez e amamentação
O clonazepam só deve ser administrado a gestantes se houver indicação absoluta e se os benefícios potenciais superarem os riscos para o feto. Este medicamento pode prejudicar seu bebê. Informe seu médico se estiver grávida ou se está tentando engravidar. O uso de altas doses no último trimestre da gestação ou no trabalho de parto pode causar irregularidades no batimento cardíaco do feto e baixa temperatura corpórea, falta de tônus muscular, depressão respiratória e dificuldade de sucção no bebê.
Tanto a gestação quanto a suspensão de clonazepam podem exacerbar a epilepsia.
Uso em crianças
Avaliar o risco/benefício do uso de clonazepam a longo prazo em pacientes pediátricos com distúrbios epilépticos.
Atenção: manter as vias aéreas livres.
Não há dados de eficácia/segurança de clonazepam em menores de 18 anos com distúrbio do pânico.
Uso em idosos
Os efeitos dos benzodiazepínicos parecem ser maiores em pacientes idosos do que em pacientes mais jovens, mesmo em concentrações plasmáticas similares.
Informações ao paciente
Leia com atenção as informações abaixo. Se tiver dúvidas, informe seu médico.