Azulfin deve ser administrado com cautela em pacientes com alergia ou asma.
A administração adequada de líquidos deve ser mantida de modo a prevenir a formação e eliminação de cristais na urina e a formação de cálculos.
Pacientes com deficiência da enzima glicose-6 fosfato desidrogenase devem ser observados cuidadosamente quanto a sinais de anemia hemolítica (anemia por destruição dos glóbulos vermelhos na circulação). Esta reação é frequentemente relacionada à dose da sulfassalazina.
O medicamento deve ser descontinuado imediatamente caso ocorram reações tóxicas ou alérgicas.
Nos casos isolados em que comprimidos de Azulfin não se desintegrarem e forem expelidos inteiros, deve-se considerar a possibilidade de ausência de esterases (um tipo de enzima) intestinais nesses pacientes. Nestes casos, a administração dos comprimidos revestidos deve ser interrompida imediatamente.
Exames laboratoriais
A progressão da doença inflamatória intestinal durante o tratamento deve ser avaliada tanto por critérios clínicos, incluindo a presença de febre, alteração de peso, grau e frequência da diarreia e sangramento, quanto por retosigmoidoscopia e biópsia para análise histológica.
A determinação das concentrações plasmáticas de sulfassalazina pode ser realizada e concentrações superiores a 50 mcg/mL estão associadas com o aumento da incidência de eventos adversos.
Pacientes em tratamento com Azulfin devem realizar frequentemente exames de hemograma completo e análise urinária.
Interações medicamentosas
As seguintes interações medicamentosas já foram descritas quando sulfassalazina e derivados do 5-ASA foram administrados concomitantemente a outros medicamentos:
- Diminuição das concentrações plasmáticas de digoxina, ácido fólico e metilfolato;
- Aumento do risco de sangramentos com heparina (incluindo heparina de baixo peso molecular);
- Aumento da toxicidade no fígado por metotrexato;
- Aumento da toxicidade renal de anti-inflamatórios não esteroides;
- Aumento do risco de metahemoglobinemia (metahemoglobina é uma hemoglobina que não se liga ao oxigênio) com prilocaína, óxido nítrico e nitrito sódico.
Interações medicamento-exame laboratorial
A presença de sulfassalazina ou de seus metabólitos nos fluídos orgânicos não interfere com os resultados de exames laboratoriais.
Advertências do Azulfin
Somente após uma avaliação cuidadosa deve-se usar Azulfin em pacientes com insuficiência hepática, renal ou com discrasias sanguíneas (alterações nas propriedades ou na quantidade de um ou mais dos componentes do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas).
Mortes associadas ao uso de sulfassalazina foram reportadas secundariamente a reações de hipersensibilidade (alergia grave), agranulocitose (ausência de glóbulos brancos), anemia aplástica (diminuição da produção de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas), outras discrasias sanguíneas, insuficiência renal ou hepática, alterações musculares ou do sistema nervoso central irreversíveis e alveolite fibrosante (tecido pulmonar é substituído por tecido semelhante a uma cicatriz).
A presença de dor de garganta, febre, púrpura (manchas roxas) ou icterícia (cor amarelada da pele) podem ser sugestivas de problemas hematológicos sérios. Hemograma completo e análise de urina com exame microscópico devem ser realizados com frequência nos pacientes em tratamento com Azulfin.
Diminuição do número de espermatozoides e infertilidade foram observadas em homens em tratamento com sulfassalazina. A interrupção do uso da droga pode reverter estes efeitos.
Este produto contém o corante amarelo de Tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.